Primeira vez em uma Copa do Mundo: conheça a história de brasileiros que foram ao Catar

Entenda quais são os destaques e os impasses dos torcedores que foram acompanhar uma Copa do Mundo pela primeira vez.

O futebol é uma grande paixão brasileira e junto com ela vem o sonho de ir a uma Copa do Mundo, o maior evento da modalidade. A cada quatro anos a Federação Internacional de Futebol, a FIFA, organiza o torneio em um país diferente. O Brasil já sediou a competição em duas oportunidades, 1950 e 2014. A última foi considerada o pontapé inicial para muitos brasileiros começarem a acompanhar de perto os mundiais seguintes. Porém, para outros, a Copa no Catar foi a primeira experiência nas arquibancadas do evento.

ESQUINAS conversou com brasileiros que foram acompanhar a Copa do Mundo no Catar para saber quais foram as suas motivações, momentos mais importantes e quais dicas daria para quem está pensando em ir às próximas edições.

NA VOZ DA TORCIDA

Carol Bernardino, nutricionista, comenta que gosta de futebol desde criança. Poucos dias antes do torneio começar, ela relata que pesquisou e viu que ainda era possível ir ao Catar e não perdeu tempo. Comprou passagens e ingressos para os jogos: Brasil x Sérvia, País de Gales x Irã e Brasil x Suíça.

“Viver intensamente, ver como o Brasil é querido no futebol, ver como a Copa do Mundo uni povos. Dificilmente terá outra Copa assim, tudo era muito perto, todo mundo ficava na mesma região”, diz ela sobre os principais destaques da experiência. A nutricionista ainda pontua que muito se falou antes da bola entrar em campo sobre a presença das mulheres: “Ver mulheres no estádio, achei muito bacana, mulheres islâmicas, foi muito legal”.

Eder Junior, diz que sempre teve o sonho de ir a uma Copa do Mundo e assim como Carol, fechou a viagem perto do início da competição, apenas 15 dias antes. Eder disse que já não estaria mais trabalhando no período da Copa, o que facilitou sua ida. Acompanhou 5 jogos:  Brasil x Sérvia, Portugal x Uruguai, Equador x Senegal, Costa Rica x Alemanha e Camarões x Brasil. Finalizando a sua presença dessa edição no Catar, ao final da fase de grupos.

O engenheiro afirma que a diversidade cultural se impõe de uma forma muito particular durante o período: “a atmosfera da Copa, pessoas do mundo inteiro curtindo esse momento, todas muito receptivas para conversar, curtir. Rola uma troca cultural muito grande”.

Gustavo Paulis, estudante de jornalismo e mídias sociais do Movimento Verde e Amarelo, a torcida organizada da seleção brasileira, conta que a ideia de estar em uma Copa do Mundo surgiu há 2 anos, quando ele passou a fazer parte do Movimento e ter contato com pessoas que já foram em outras copas e que estariam no Catar.

Gustavo acompanhou a seleção brasileira no Catar, da estreia contra a Sérvia até a eliminação para a Croácia e segue no país até a final da competição. “Confraternização com outras nacionalidades, representar o Brasil e viver um capítulo importante da história do futebol” são os pontos que o estudante destaca da primeira experiência.

E EM 2026?

A contagem regressiva para a próxima edição já começa a ser feita. A competição de 2026 terá 3 sedes, Canadá, Estados Unidos e México. Será que os entrevistados estarão presentes?

Sem pensar duas vezes, Gustavo Paulis afirma: “Meu grande objetivo era estar no Catar, agora é estar nos Estados Unidos.”

“Se eu penso? Com toda certeza! Quero Muito estar lá!”, diz Eder.

“Talvez eu vá para a Copa de 2026, na fase de grupos, a melhor fase, onde tem gente do mundo inteiro, mas vamos ver como vai ser e dar tempo para se organizar melhor”, pondera Carol.

Autora: Sarah Campos.

Fonte: Cásper Líbero.